Você está conectado com a sua essência?

Você está conectado com a sua essência?

Olá! Tudo bem?

No post de hoje, vamos conversar sobre a importância de estarmos conectados com a nossa essência para mantermos nossa autenticidade. Para isso, vamos refletir sobre os fatores que nos afastam da nossa autenticidade, o que podemos fazer para nos reconectarmos com nós mesmos e como tudo isso se reflete em nossa vida pessoal e profissional.

Fidelidade à própria essência

Ser fiel à própria essência é um desafio constante, não é mesmo? Você já reparou que, muitas vezes, a sociedade tenta nos colocar em uma caixa, nos rotular e dizer o que podemos ou não fazer, falar, como devemos ou não agir? Somos seres sociais, valorizamos pertencer e queremos fazer parte. E, aqui fica um alerta! Pois, em busca deste senso de pertencimento, podemos negligenciar nossos valores e aquilo que de fato é a nossa base, a nossa essência.

No final de 2023, apareceu no meu feed do LinkedIn um vídeo da cantora Manu Gavassi nesse post aqui. Embora, no referido vídeo, ela estivesse fazendo uma crítica à indústria da música, essa crítica também pode ser aplicada (com as devidas adaptações) ao mundo corporativo, redes sociais e, inclusive em nossas vidas pessoais. No vídeo, ela conversa com uma agente que pretende auxiliá-la na retomada da sua carreira. No entanto, quando ela percebe que as opções que lhe são oferecidas vão contra os seus valores, ela não aceita a contratação. O vídeo ilustra essa ideia da importância de nos mantermos fiéis à nossa própria essência, mesmo quando o mundo nos pressiona a sermos como os outros.

Você era mais espontâneo e autêntico quando era criança?

Na infância, somos mais livres e espontâneos. No entanto, à medida que crescemos e somos inseridos no contexto sociocultural, acabamos sendo influenciados pela sociedade e nos moldando para agradar aos outros. A pergunta “O que vão pensar de você?” é um exemplo da influência que a sociedade exerce sobre nós. A partir daí, vamos moldando o nosso jeito de ser para agradar aos outros, à sociedade ou a um terceiro. Mas, o que fazemos com aquilo que era importante para nós?

Claro que o processo de inserção social e cultural é necessário, mas o que estou refletindo aqui é sobre qual é o limite desse pertencimento que tanto buscamos?

Voltando ao vídeo da cantora citada anteriormente, basicamente, ela tinha que deixar de ser quem ela era ou valorizava em relação à sua música para ser alguém, um personagem que buscasse atender as demandas da sociedade, e assim conseguir os likes e atingir os resultados esperados pelos seus contratantes. Nada menos artístico que isso, não é mesmo? O importante era ela se ajustar, se moldar às expectativas. O importante era ela aparecer, não ser.

A vida não se trata apenas de fazermos o que queremos, quando e como queremos. Frequentemente, precisamos ceder, nos calar e nos ajustar. Isso faz parte do amadurecimento. Mas, qual deve ser o limite para isso? E, como nos mantermos conectados com a nossa essência em um mundo que, em geral, tenta nos tornar apenas mais um na multidão?

A chave para a autenticidade é o autoconhecimento

Acredito que a chave para a autenticidade é o autoconhecimento. Investir tempo em olhar para nós mesmos, identificar nossos valores, características e desafios pode ser uma bússola importante nesse processo. Em publicação do UOL, os psicólogos Tiago Ravanello e Linniker Moura reforçaram a importância do autoconhecimento, conforme o trecho a seguir:

“Ser autêntico exige um encontro trágico consigo mesmo. Isso porque um sentimento de autenticidade requisita igualmente um reconhecimento de nossos defeitos, falhas, limitações e fracassos. Isso não quer dizer que precisamos ter sempre a mesma opinião ou o mesmo estilo, não é necessário ser idêntico a si mesmo para ser autêntico. Embora possa parecer contraditório, não é preciso ser egocêntrico ou espalhafatoso para ter o sentimento de autenticidade. O reconhecimento da autenticidade se dá pela maneira como os atos fazem transparecer a harmonia com as intenções e valores pessoais.”

Portanto, quando nossos atos estão em sintonia com o que somos e o que acreditamos, somos autênticos.

Claro que nós mudamos ao longo da vida. Por isso, o nosso processo de autoconhecimento deve ser constante. Eu não tenho os mesmos objetivos que tinha há 10 anos e imagino que você também não. Mas, quando seguimos conectados com nós mesmos, embora existam mudanças, saberemos identificar qual caminho é mais adequado ao nosso eu atual.

E, qual a importância da autenticidade para a nossa carreira?

Autenticidade e Carreira

Quando optamos por um trabalho mais conectado com a nossa essência, nos sentimos mais realizados porque é algo que está em consonância com os nossos valores, crenças e aquilo que entendemos como sucesso.

Logo, não é porque os seus colegas falam que aquela empresa é a melhor empresa para trabalhar que você deve aceitar a proposta que recebeu dela. Talvez essa empresa até seja um excelente local para trabalhar, mas o que você precisa saber é se ela é um bom local para você, se está aderente ao seu perfil. Viu só a importância de se conhecer?

Para sermos autênticos no trabalho, também precisaremos de um ambiente com segurança psicológica, que permita que as pessoas expressem suas ideias, projetos e opiniões sem medo de julgamento. Entretanto, algumas empresas cobram por criatividade e inovação, mas não oferecem um ambiente favorável a isso.

Mas, como podemos saber se estamos conseguindo manter a nossa autenticidade na vida profissional e pessoal? No tópico abaixo, compartilho uma dica que pode ser útil.

Filtre e entenda se está sendo fiel ao que é importante para você

Pensando em tudo que conversamos, eu tenho me feito algumas perguntas quando vou tomar uma decisão pessoal ou profissional ou mesmo diante de algum pensamento ou comportamento. Essas perguntas me ajudam a filtrá-los e, assim, conseguir identificar se estou sendo fiel a mim mesma. Compartilho com vocês algumas delas, pois talvez elas possam ser úteis em suas reflexões:

  • Eu realmente penso assim? Qual é a base que sustenta esse pensamento? Isso é meu ou estou sendo influenciada por outra pessoa, pela sociedade?
  • Eu quero mesmo fazer isso? Por quê?
  • Isso me aproxima dos meus valores, do que eu acredito e do meu objetivo? Ou, ao fazer isso, eu alcanço o meu objetivo, mas me distancio do meus valores?
  • Vou fazer isso porque é importante para mim ou para agradar outra pessoa?

* Observação: não tem nada de errado em agradar aos outros. O errado é fazer algo apenas para agradar, para pertencer, para evitar conflitos, mesmo que isso te machuque ou vá contra os seus valores.

Dessas reflexões que compartilhei, podemos desdobrar várias outras, mas acredito que essas já sejam um bom ponto de partida. Elas nos ajudam a estarmos sempre atentos aos nossos valores e objetivos, e a tomar decisões mais alinhadas com o que é importante para nós.

✨Desejo que você, sempre que possível, esteja alinhado com os seus valores, com a sua essência e, graças a isso, possa trazer toda a sua autenticidade para o mundo!

🗨 Me conte: como você tem sido fiel aos seus valores, mesmo com as pressões sociais?

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💻 Links consultados para a produção desse post:👇🏻

https://www.linkedin.com/posts/brunoscarto_nunca-escutei-nada-da-manu-gavassi-mas-depois-activity-7141399478506352640-p2Ri/?utm_source=share&utm_medium=member_desktop&=

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/02/13/ser-autentico-nao-e-facil-mas-e-mais-atraente-como-ser-fiel-a-si-mesmo.htm

https://www.linkedin.com/pulse/news5-como-ser-aut%C3%AAntico-mundo-de-hoje-cinthia-almeida/?originalSubdomain=pt

https://www.vittude.com/blog/dicas-para-reforcar-sua-personalidade-e-ser-autentico/

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